Venda de caças deve ampliar negócios entre Brasil e Suécia.E o Tucano continua firme sua trajetória de sucesso.
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O Brasil vai comprar 36 caças suecos Gripen NG. Em nota divulgada nessa sexta-feira (2), o primeiro-ministro sueco Stefan Löfven afirmou que a venda dos caças Gripen para o Brasil deve servir como oportunidade para ampliar os negócios entre os dois países, em outros setores, como energia renovável, mineração, bioeconomia, informática, comunicação e saúde.
Após 10 anos de discussão, a presidente Dilma Rousseff deu sinal positivo para as compras dos caças em dezembro de 2013, que vai custar aos cofre públicos US$ 5,4 bilhões.
O primeiro-ministro sueco disse que a venda dos caças movimenta não apenas a indústria de componentes industriais mas também outros segmentos, já que o acordo exige a transferência de tecnologia. O contrato prevê troca de informações técnicas, operacionais e suporte, além de campo de instalação, treinamento e especialização de pilotos. As formas de pagamento e como os caças serão entregues ao Brasil não foram discutidas ainda.
Diversos países utilizam o modelo Gripen NG da Saab e tantos outros possuem interesse em adquiri-lo. A operação deve ser essencial para ampliar a venda dos caças para os países mais próximos ao Brasil, como a Argentina.
Mas o Brasil também pretende exportar alguns modelos para outros países. De acordo com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, os Emirados Árabes Unidos querem comprar 24 aviões turboélice Super Tucano. Além dos Emirados Árabes, o Senegal também estaria interessado nos Super Tucanos brasileiros. A Força Aérea Brasileira (FAB) tem pouco mais de 90 Super Tucanos, sendo dez deles destinados à Esquadrilha da Fumaça.
Essas vendas podem gerar uma receita de pelo menos US$ 400 milhões, já que a unidade de um Super Tucano, sem os suprimentos que costumam acompanhar o pacote, giram em torno de US$ 15 milhões.